Direito de Família na Mídia
IBDFAM e Presidente da Participais abrem IV Semana de Igualdade Parental
02/10/2005 Fonte: Ascom IBDFAMNesta segunda, 26 de setembro, começou a IV Semana de Igualdade Parental. O Sr. Alfredo Oton de Lima, Presidente da Participais e a Dra. Eliene Ferreira Bastos, Presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família - IBDFAM foram os palestrantes e a presidente dos trabalhos foi a Dra. Deidre de Aquino Cruz, Vice-Presidente da Participais.
Sr. Alfredo Oton de Lima, é engenheiro, analista de sistemas, teólogo e diácono. Ao proferir a palestra, em substituição à Dra. Valquiria, fez um breve relato sobre a Semana de Igualdade Parental desde a sua criação até os dias de hoje, depois, comentou sobre a tramitação de projetos de lei na Câmara Federal, lutando pela Guarda Compartilhada e na Câmara Legislativa do DF, sobre informações escolares para ambos os pais. Depois fez um breve histórico sobre a Participais desde a sua criação utilizando recursos do power point, e ao falar de causas e conseqüências da separação, demonstrou tristeza ao citar que o pai, no processo de separação, quando este é decidido pelas vias judiciais, entra na audiência como pai e sai como "visitante". No final de sua palestra deu uma série de informações com dados estatísticos sobre as causas e conseqüências da separação. Ao final foram feitas algumas perguntas de cunho jurídico, o palestrante passou a palavra para a Vice-Presidente da Participais, Dra. Deirdre de Aquino Cruz, que respondeu prontamente a todas as questões.
A Dra. Eliene Ferreira Bastos, advogada, especialista em Direito de Família e Sucessões, pós-graduada em Processo Civil pelo Instituto Brasiliense de Ensino e Pesquisa - IBEP, Diretora Presidente da Seccional do Distrito Federal do Instituto Brasileiro de Direito de Família - IBDFAM/DF e coordenadora de vários cursos no Distrito Federal, proferiu palestra, como já citado acima, sobre o tema Igualdade Parental na Constituição. Ao proferir a palestra fez uma análise detalhada dos princípios constitucionais como princípio da dignidade humana, da liberdade e etc. Citou também que as disputas, amarguras, entre os ex-conjuges, são exatamente pela criação dos filhos, assim, citou que a guarda compartilhada, a não necessidade de estabelecer regras depois da ruptura, como guarda facilitadora do relacionamento pós-separação. A mediação, segundo a palestrante, propicia a redefinição de papéis após a ruptura. Falou também que a justiça tem imposto multas, penas financeiras, indenizatórias por abandono afetivo, citou que este não é o melhor caminho mas, esta omissão tem que ser coibida de alguma forma. Ficou patente na sua palestra a opção pela mediação como um meio para que não se instaure o litígio apenas, e lembrou que é fundamental a qualificação do advogado, por ser este o primeiro a ser procurando por quem está em processo de separação.
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Participais
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